A questão da paridade.....
Hoje, e sob os protestos do CDS-PP (ao que parece houve uma confusã na votação), foi aprovada a tão falada "Lei da paridade", isto é, a partir de agora as listas para as diversas eleições têm de ter a famosa quota de 33,3% de mulheres.
Que questões a levantar sobre esta lei? Terá o PS tido uma boa iniciativa ao ser o seu "padrinho"?
Ou será que argumentos contra levantados por grande parte da oposição também terão razão de ser?
Pode-se dizer que esta lei é apenas transitória e que, tal como aconteceu nos países nordicos, com o tempo a paridade passará a ser uma coisa perfeitamente normal...
Mas existe quem rebata este argumento dizendo que é uma lei que nao premeia o valor das mulheres na política, pois desta forma chegam aos cargos em questão nao por mérito, mas sim de forma administrativa....
Questões que merecem reflexão...
Que questões a levantar sobre esta lei? Terá o PS tido uma boa iniciativa ao ser o seu "padrinho"?
Ou será que argumentos contra levantados por grande parte da oposição também terão razão de ser?
Pode-se dizer que esta lei é apenas transitória e que, tal como aconteceu nos países nordicos, com o tempo a paridade passará a ser uma coisa perfeitamente normal...
Mas existe quem rebata este argumento dizendo que é uma lei que nao premeia o valor das mulheres na política, pois desta forma chegam aos cargos em questão nao por mérito, mas sim de forma administrativa....
Questões que merecem reflexão...
2 Comments:
Por algum lado terá de se começar.
Factos: se não houvesse lei, era porque não havia lei e lá vinha o célebre sermão da discriminação. Se há lei é porque há lei e que não está bem, porque isto e porque aquilo.
Ponto assente: sou totalmente a favor de discriminações positivas, e mais serei a favor desta lei porque defende seres-humanos que terão (eventualmente) sido oprimidas por pouco menos de metade do planeta terra e população global.
Não percebo a alarido.
Esta lei fará aparecerem as mulheres competentes só e não toda e qualquer especime do sexo feminino só porque veio ao mundo com essa condição.
Se por um lado ficou provado que nos países nórdicos as leis de paridade tiveram um resultado positivo, induzindo as mulheres a intervir mais activamente na política,sendo incrível a mudança nos índices de particpação das mulheres na política filandesa, norueguesa,etc; por outro penso que não faz qualquer sentido estar-se a criar um mecanismo artificial que quase (e nalguns casos concretos efectivamente) obrigue as mulheres a fazer parte de uma lista política.O que é necessário, na minha opinião, em vez disso, é sim combater efectivamente a discriminação em função do género,garantindo que qualquer mulher por sua livre vontade faça parte em plena igualdade de condições com os homens de uma lista.O estímulo deveria ser natural e não legal.
No entanto acredito que o PS tenha tido razões sérias para acreditar que este é o melhor caminho, resta-me esperar que assim os eja efectivamente.
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