domingo, maio 14, 2006

O repovoamento do interior de Portugal...

Recentemente uma pequena vila do interior de Portugal, que até agora só era conhecida por ser o centro geodésico do país e por aparecer na TV por altura dos fogos, tornou-se notícia da noite para o dia, aparecendo em tudo o que é jornais e telejornais... Tudo devido ao facto de a sua Presidente de Câmara ter decidido "repovoar" o seu concelho com famílias provenientes do Brasil. Esta vila portuguesa dá pelo nome de Vila de Rei, e para quem não sabe fica localizada no sul do distrito de Castelo Branco, sendo que a sua populaçao residente tem vindo a decrescer de forma vertiginosa nas últimas décadas.
Cabe tomar opiniao neste assunto.
Da minha parte considero-me uma pessoa com alguma moral para dissertar sobre esta situaçao, porque tenho laços familiares com a região em causa (zona de Castelo Branco) e estou por dentro dos problemas que a afectam. Tendo em conta o que conheço e sei a este respeito estou plenamente de acordo com atitude da Presidente da Câmara. Esta presidente já dá aos casais que sejam residentes em Vila de Rei e que lá se casem e estabeleçam um subsídio, e dá igualmente um subsídio aos casais que lá tenham filhos. E esta tomada de posiçao nao aparece do nada, surge no seguimento de um esforço que tem de ser feito, já que a regiao em causa está praticamente deserta, grande parte da maioria da populaçao é constituida por idosos, a juventude ou emigra ou foge para grandes cidades. Em vila de rei nao ha desemprego... existe sim é falta de pessoas para trabalhar!
É importante tomar medidas para evitar que esta zona, e muitas outras espalhadas pelo nosso país, se tornem em verdadeiros desertos!
Assim, a Presidente de Câmara esteve muito bem ao tomar esta atitude, dando todas as condições aos brasileiros que vieram: têm emprego e casa garantidos.
Ao que parece a Câmara Municipal já tinha tentado encontrar pessoas na região que quisessem ir trabalhar para Vila de Rei, tendo para isso recorrido aos Centros de Emprego... mas ninguém aceitou essas propostas.
Por isso não percebo o porquê de tanto alarido por parte dos partidos de extrema-direita. Os portugueses nao foram para lá porque não quiseram, estao á espera de quê? Que se torne num deserto?
Deixem-se de discursos racistas e xenófobos e deixem em paz quem quer fazer alguma coisa pelo desenvolvimento do interior do país, deixem estar descansados os brasileiros que apenas vieram para Portugal ganhar a vida honestamente...

8 Comments:

à s 14 de maio de 2006 às 12:45, Blogger Лев Давидович escreveu...

Por estas e por outras é que os partidos da extrema se quedam, sempre, pelos 0%. Estou a ser injusto: 0.4%. Decerto que eles ainda votam.
Concordo contigo camarada. Temos que objectar esses comportamentos xenófobos, abrir mentalidades e perceber que para o problema de desertificação e mesmo da quebra de natalidade têm de ser combatidos, dê lá por onde der.

 
à s 15 de maio de 2006 às 00:20, Blogger PedroSilveira escreveu...

Bem na minha perspectiva esta questão incorpora duas quase distintas mas que se tocam de modo bastante peculiar neste caso concreto: a imigração; e a interioridade.

Em relação à primeira muito haveria a dizer. No entanto deixo apenas algumas notas:
Sou a favor da abertura total das fronteiras (ou seja sem quotas), desde que com um aproveitamento muito melhor do actual SEF (claramente subaproveitado) enquanto garante da não imigração de potencias marginais e de tráfico de seres humanos.
na minha opinião não é a primeira geração de imigrantes que nos deve preocupar (como a actual de pessoas de leste) - esses vêm para trabalhar. A nossa preocupação deve incidir sobre as segundas e terceiras gerações, fomentando efectivas políticas de integração e não institutos fachada sem fundos e política estratégica (como os que foram criados no tempo do Engº Guterres [os Governos do PSD nem sabem o que é integração]).Sem quotas seria necessário, é certo, criar um sistema eficaz de fiscalização laboral e policial, muito diferente do quase inexistente dos dias de hoje.
Esta é uma questão que divide profundamente partidos. Percebe-se porquê.No entanto uma mexida estrutural e decisiva nesta matéria só seria possível com alargado consenso partidário e da sociedade civil em geral.

Em relação à interioridade este é um tema que me é bastante caro, devido à minha origem alentejana. Com efeito, conheço bem os problemas que vive o interior hoje em dia: êxodo urbano, falta de natalidade, escassez de infra-estruturas e de oportunidades de emprego...
Também em relação a este assunto tenho ideias muito próprias. Não é com autoestradas que se revitalizará o interior. Não é com "política de fogo de artifício" que se atrairão casais jovens. E também não é com descentralização de Ministérios.
Urge uma política séria sobre a interioridade. É necessário, ou mesmo urgente, que se trace um plano a longo prazo (10-15ou 20 anos) para estancar a desertificação do interior nacional.Não existe (e bem) Plano Tecnológico? Pois que se trace um Plano da Interioridade. E porque não entrelaçar os dois? Porque não aproveitar infra-estruturas tecnológicas inovadoras (por isso sem necessidade de movimentação de pessoas) e instala-las no Alentejo ou no Minho? Isso sim criaria emprego (e nem falo dos especializados, mas sim dos subsidiários) e desenvolveria a região. Não há falta de infra-estruturas físicas para não ser uma boa solução, vos garanto. Nisso "agradecemos" ao Prof. Cavaco: foi muito mais fácil vir para Lisboa (ou seja fugir de lá) pelas autoestradas que ele construiu.
Só será possível fazer do interior um local de onde não se tem obrigatoriamente de sair se se fizer um investimento NACIONAL de modo ORGANIZADO e ESTRATÈGICO nesses locais. As Câmaras têm também uma palavra a dizer, mas a nível local, angariando uma fábrica de 20 empregados (o que é uma vitória, sei-o bem), apoiando uma empresa que atraia visitantes ao concelho, atribuindo subsídios de natalidade. É necessário mais ambição, mais visão. Não é o turismo rural que vai retirar o Interior do isolamento. É uma verdadeira política de combate à desetrificação do Interior.Dela deveriam passar a revalorização da agricultura, a aposta de grandes investimentos nacionais na região, a melhoria local das infraestruturas sociais, culturais, educacionais.

Em relação a este caso concreto, apontado pelo Oliveira penso que estes dois problemas se tocamd e maneira muito especial. Concordando com o post dele, remeteria a pergunta a todos vós: será que se em vez de brasileiros aquelas pessoas fosse algarvias ou alentejanas existiria este chinfrim?

 
à s 17 de maio de 2006 às 10:39, Blogger Flecha Ruiz escreveu...

Não posso deixar de mostrar o meu total desacordo por essa medida.

Não me parece que combater o problema da desertificação e mesmo da quebra de natalidade tenham de ser combatidos "dê lá por onde der". Têm de ser combatidos, isso sim, mas deve haver fronteiras a respeitar porque o país já tem muita coisa com que se preocupar.

Tal como o Pedro Silveira disse, não é a 1ª geração que trará conflitos e problemas, porque essa vem disposta a melhorar o seu estilo de vida e a construir uma nova oportunidade para a sua família, no entanto à um grave problema de inserção social das gerações seguintes...temos milhares de emigrantes da ex-colónias e PALOP que vieram trabalhar...mas agora os filhos e netos desses, que já têm a vida estabilizada divertem-se a assaltar quem se passeia, simplesmente pelo prazer de destruir ou possuir o alheio. Seria injusto ao dizer que são todos, mas será injusto também dizer que não são a maior parte.

Os países de leste já detêm a maior comunidade estrangeira no país e eles estão cá para trabalhar porque realmente precisam...mas começam agora a nascer muitos dos futuros assaltantes. E porquê? Porque não há uma política de nacionalização no sentido de fazer crer a essas pessoas que estão em casa e que serão bem tratadas. São contratadas por mão-de-obra barata, sem descontos para a Segurança Social e sem seguros...as gerações seguintes nascem sem a cultura de serem portuguesas e o país delas ser este.

Poderão apontar-me o dedo dizendo que é por pessoas como eu que dizem estas coisas que não há à vontade de integração, mas eu digo estas coisas por consequência das dificuldades de integração, não sou causa.
Claro que os assaltantes não são só os estrangeiros, mas posso afirmar que a maior parte são eles.

Não gosto desta medida porque vejo todos os dias a minha língua a ser assassinada por brasileiros onde tem de ser o português a mudar a sua forma de falar para que os brasileiros nos percebam. Há uma cultura de amor ao Brasil em que se come as novelas todas e se usa as expressões que eles usam…em que ir para o Brasil nas férias e viagens de finalistas é que é “in” e todos nos esquecemos das atrocidades que são cometidas contra os portugueses e todos se parecem esquecer de que Portugal é motivo de chacota no Brasil. Estou totalmente em desacordo com um abrir os braços a esse povo. Estou totalmente em desacordo de ter que repetir 5 ou 6 vezes a mesma coisa num balcão e ouvir repetidamente “oi?”…estou totalmente em desacordo em pedir três vezes um saco e do outro lado me responderem três vezes “quer um cigarro?”. Falo do Brasil porque é do Brasil que falamos e já que falamos do Brasil vamos ver o que se passa lá por estas alturas. A última vez que vi iam em 140 mortos nas revoltas das prisões.

Somos um país com uma elevada taxa de desemprego, trazer mais pessoas para o país fará, por matemática simples, aumentar essa mesma taxa. Dirão que foram criados postos de emprego para as novas famílias que aí vieram…mas e os filhos? A primeira geração é sempre muito trabalhadora e merecida de respeito, quanto às seguintes não ponho as mãos no fogo.

E haveria muito mais para dizer mas o texto já vai extenso. Só uma última coisa…não acredito que essa procura por centros de emprego tenha sido assim tão exaustiva. Não me venham com histórias.

Não é uma questão de partidos de extrema-direita, é uma questão de identidade nacional! Claro que não haveria problema se fossem algarvios ou alentejanos porque aí seriam portugueses.

 
à s 17 de maio de 2006 às 22:45, Blogger Fábio Gomes Raposo escreveu...

A este propósito a minha opinião é muito simples.
Em primeiro lugar, é necessário e imperativo dar lugar aos nacionais (portugueses). Se existe desertificação, há que procurar que famílias portuguesas possam ir viver e trabalhar para essas zonas, aproveitando os benefícios dados pelo Município.
As razões são simples: Em primeiro lugar, o desemprego que urge ser combatido; Em segundo lugar, porque Portugal tem já uma forte taxa de imigração. É preciso tomar atenção a fenómenos de desigualdade social que podem criar conflitos; Em terceiro lugar e no seguimento do que acabei de referir por fenómenos de possível vandalismo e criminalidade. Não agora mas num futuro que poderá não estar muito longíquo num país onde o SEF tem poucas competências e recursos e a polícia é uma autêntica nulidade.

Em segundo lugar, apetece-me dizer que, depois de se tentar oferecer oportunidades aos portugueses (não querendo questionar, como fez o camarada Flecha Ruiz, a veracidade das palavras da Presidente da Câmara), se essas oportunidades não são aproveitadas, há que recorrer aos estrangeiros. Sejam brasileiros, espanhóis ou romenos. É preciso combater a desertificação e estas famílias (acredito que honestas) serão com certeza uma ajuda preciosa para o desenvolvimento destas regiões e para o melhor aproveitamento dos recursos advindos das gerações vindouras.

Pensar que os filhos ou netos dos imigrantes serão, quase de certeza, assaltantes ou marginais é pensar errado. Se estiverem com suas famílias, se forem bem tratados e estejam numa terra onde haja igualdade de oportunidades não vão ser marginais.

É claro que a polícia terá sempre um importante papel nesse aspecto, mas sobre esta não me quero alongar mais por ter uma opinião bem particular.

Saudações académicas!!

 
à s 18 de maio de 2006 às 09:43, Blogger Flecha Ruiz escreveu...

Não me façam querer que num país de 11 milhões de habitantes(dos quais não sei quantos são estrangeiros)...não há 150 portugueses a querer ir para Vila do Rei...essa não consigo que passe!

Serão quase de certeza marginais e exemplo claro e vivo disso é o que se passa com os oriundos dos PALOP...e atesto isso com relatos na primeira pessoa e, como se não bastasse, com relatos de amigos e, como se voltasse a não bastar, com dados da PSP, GNR, PJ e o que houver de policia neste país.
E tu, Fábio, sabes e conheces essa realidade tão bem ou melhor que eu.

Não é linear "Filho de imigrante é assaltante"...há gente honesta por todo o lado e também há filhos de portugueses que sempre tiveram tudo e vão para a rua assaltar por dá cá aquela palha mas as coisas são como são e não há que negar...isso seria tentar mandar areia para os olhos de uqem conhece as situações.

Urge, de facto, uma nova política e um melhor controlo às imigrações...sou completamente contra as legalizações em massa porque o presidente, ministro ou representante dum país que tem uma grande comunidade em Portugal vem cá e para ser simpáticos toca de chamar tudo o que é estrangeiro ilegal e fazermos a vontade.
Porque é que o imigrante que procurou arranjar visto de trabalho e pôr a burocracia toda em ordem (aqui justifica-se plenamente a burocracia), que teve tanto trabalho a orientar as coisas como manda a lei para vir para cá passados uns meses se vê a braços com uma igualdade com o fulano que veio pela calada e se deixou ficar até a coisa se regularizar? Por certo pensa que teve trabalho para nada! Mais valia ir pela ilegalidade porque cada vez mais se contraria um príncipio básico que refere que "não há igualdade na ilegalidade"...ou pelos vistos há!

Mas os media adoram dar cobertura a estas coisas...como se viu há uns tempos atrás aquando a operação "torre de controlo" em que a policia entrou por um bairro a dentro e confiscou uma série de material bélico...
Mas o importante ali era referir que o policia deitou a porta a baixo e partiu isto ou aquilo...entrevistar a coitadinha da habitante que tinha uma caçadeira comprada na candonga há 2 meses a um cigano e que nunca tinha disparado..vamos lá a ser inteligentes e a pensar se houve a MINIMA colaboração que fosse por parte dos habitantes atingidos pela operação, que não se justificaria uma intervenção como a que foi efectuada. Reparem que pelos vistos andavam aos tiros aos aviões...mas a policia e a sua mania de usar a força...

Ou então no Bairro do Fim do Mundo em que se via uma cigana muito revoltada porque ia ser realojada a preço zero numa casa só com 3 quartos quando ela tinha 7 filhos e o marido a dormir em casa, perfazendo um total de 9 pessoas!! E jurou a pés juntos que não mudava de casa (da barraca para um apartamento) porque não lhe davam condições!!! Sim, porque a barraca onde antes habitava era muito melhor, por certo.

Ou ainda outra à porta do tribunal após ser sentenciada a uns tempos de prisão a gritar em plenos pulmões que era uma injustiça o que lhe estavam a fazer!! Que o país era uma vergonha porque o marido, o irmão e os dois filhos mais velhos já estavam presos, o que é que ela agora ia fazer...Realmente, que mania que a Justiça portuguesa tem em prender familias inteiras por coisa nenhuma!

Há uma necessidade de fazer dos imigrantes uns coitadinhos...é certo que necessitam de mais ajuda e apoio por motivos óbvios que não vale a pena referir, mas vamos tratar as coisas pelos nomes.

E neste caso concreto, não me façam acreditar que não há 150 portugueses para enfiar nessa terra pelas mesmas condições.

 
à s 19 de maio de 2006 às 14:32, Blogger Flecha Ruiz escreveu...

Soube ontem de fonte segura que tinha razão em suspeitar da vasta procura de novos moradores por parte da Presidente da Camara.

Alguém que viu no telejornal uma entrevista a pessoas da localidade e arredores sobre a procura da Presidente da Camara a novos moradores em Vila do Rei e muitos disseram não terem sido contactados e outros tantos disseram apenas que lhes perguntaram se conheciam alguém interessado.
Referia tembém que houve uma procura num centro de emprego local mas testemunhos nesse mesmo telejornal de pessoas que se tentaram candidatar mal souberam da situação diziam que essa mesma candidatura foi em vão "a loja" fechou sem terem tido hipótese.

Porque é que isto me cheirou a esturro mal soube da história?? Querendo duvidar completamente da palavra da Presidente da Câmara, suspeito duma acção por interesse...

Flecha Ruiz

 
à s 20 de maio de 2006 às 16:09, Blogger Fábio Gomes Raposo escreveu...

Camarada Flecha Ruiz, porventura terás visto no telejornal há uns tempos (talvez menos de um mês) uma reportagem que dizia que 2 ou 3 grandes empresas na região de Guimarães tinham falta de trabalhadores e simplesmente não conseguiam arranjar pessoas para preencherem essas vagas, mesmo tendo feito publicidade e indo aos centros de emprego. Não me façam também querer que em 400 e muitos mil desempregados, não há ninguém que queira trabalhar ali!? Falando de coisas diferentes, parecem haver aqui algumas semelhanças.

Há delinquentes imigrantes e delinquentes nacionais. Falas, com razão, que devia conhecer essa situação. Conheço. Mas o que conheço bem é que, eu próprio, já fui alvo de assaltos por parte de pessoas de "cor negra", de "cor branca" e por "ciganos".
Haverá uma maior probabilidade de imigrantes ilegais se tornarem marginais se não lhes forem dadas oportunidades.
Contudo, também sou completamente contra a legalização em massa. A legalização em massa e a facilidade de legalização apagarão, aos poucos, a diferença entre um imigrante ilegal e um imigrante legal já que o primeiro cedo se tornará no segundo. Basta um pouco de paciência e clandestinidade.

É difícil para nós averiguar, com clareza, os esforços realizados pelo Município para informar as pessoas daqueles benefícios. Posso até considerar que os esforços possam não ter sido muitos ou adequados, mas não corroborarei, com certeza, uma ideia sobre a qual não tenho toda a informação.

Deixo ainda uma pergunta ao camarada Flecha Ruiz: Poderá a Presidente ter agido por interesse? De que interesses falamos então?

Afinal são duas perguntas. Cumprimentos.

 
à s 20 de maio de 2006 às 16:40, Blogger Flecha Ruiz escreveu...

Camarada Fábio:

Quanto à questão de marginais não me pronunciarei mais porque julgo já ter dito o que poderia dizer.
Importa no entanto sublinhar que a minha revolta a esta medida não é só por medo de futuros assaltantes, mas também por medo de perda de identidade nacional e por medo de não serem oferecidas condições a quem deveria deter primazia. Talvez ainda por muitos mais mas serão estes os principais motivos.

Em 2º e em resposta às tuas perguntas...não sei se houve um interesse pessoal da Presidente da Câmara. Não conheço a senhora de lado nenhum para opinar sobre as acções dela.
Posso é acreditar que houve uma acção por interesse de alguém do municipio e que a Presidente compactuou ou por inércia, ou por indiferença, ou por desconhecimento...ou ainda por interesse pessoal.

Qual interesse? O interesse de trazer familiares para cá numa legalização rápida e tipo oferta de concurso.
Não sei especificar qual o interesse, mas pela forma como o processo foi conduzido, pelos testemunhos dados em entrevistas na televisão e pela actual situação económica no país (onde os juros, o desemprego e as dificuldades são altas)...não posso crer que não haja interessados portugueses. E como não posso acreditar na ausência de 150 pessoas portuguesas interessadas, tendo a acreditar que não houve contactos esforçados para encontrar na população lusa quem preenchesse os requisitos. Se não houve contacos esforçados é porque hava motivos para isso.

Respondi às tuas questões?
Abraços, Flecha Ruiz

 

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