Foram marcadas novas eleições para o NES/FDL. Encerra-se outro ciclo. É importante que todos percebamos essa lógica democrática, que não descaracterizemos ou deturpemos a sua essência. Só assim faz sentido participar activamente num núcleo ou em qualquer estrutura política. Uma lição para o futuro.
Depois de um período de menor actividade, como o próprio Coordenador assumiu na última Reunião Geral (por condicionantes várias), o que se fez sentir necessariamente na actividade deste blog, é tempo de pensar no futuro.
Na última reunião surgiu já uma candidatura, cabe aos militantes do NES avaliá-la e apoiá-la ou não. Gostava, no entanto de frisar algumas coisas a este respeito.
Em primeiro lugar o NES/FDL desde que me lembro dele nunca foi nem é uma monarquia: todos os militantes são livres para se candidatar e nenhum é incitado a tal. Não aconteceu com o Fábio, que decidiu de livre iniciativa candidatar-se e não aconteceu com o João Gomes, que decidiu agora fazê-lo. Tanto o ano passado como agora apelei a que quem não concordasse com a lista apresentada deveria naturalmente propôr uma alternativa. Foi exactamente por isso que até ao prazo de apresentação de novas listas não apoiei o Fábio nem apoiarei o João.
Em segundo lugar gostaria que a(s) lista(s) ao Secretariado do NES/FDL apresentassem mais que nomes, ideias para o próximo ano e, sobretudo, vontade para as concretizar. Se existisse um legado que gostaria de deixar no NES/FDL esse seria sem dúvida o da existência de linhas programáticas de acção do núcleo. Só assim se pode decidir votar em consciência, seja na melhor lista (no caso de existir mais que uma), na lista existente ou em lista nenhuma.
Gostaria de acabar dando um incentivo forte a todos os militantes do NES/FDL para partiparem activamente neste processo eleitoral até às eleições de dia 14 de Março.
Cumprimentos a tod@s.
*Título roubado ao site do recente camarada do NES/FDL, Hugo Araújo.