INTERIORIDADE – UMA PERSPECTIVA DIFERENTE
De entre as prioridades de qualquer governo, independente da sua orientação política, consta sempre o desenvolvimento do interior do país e a sua aproximação aos níveis de evolução do litoral.
As medidas que os governos anunciam como sendo as suas propostas para resolução destes problemas são, no entanto, medidas cuja aplicação prática raramente produz os efeitos desejados, a maioria das vezes porque se tenta reproduzir no interior as condições existentes no litoral sem ter em conta as suas especificidades. Não são mais e melhores vias de comunicação, melhores redes de transportes públicos, beneficios fiscais para empresas que lá se instalem ou a generalização do acesso à internet nas escolas que irão contribuir para melhoria das condições de vida de quem reside no interior, pois tudo isto já existe e o interior de Portugal não progrediu
E também não me choca o encerramento de serviços públicos em áreas como a saúde ou a segurança. Se a população diminui – de forma considerada, por muitos, irreversível - , não se justifica a manutenção desses serviços e deve optar-se pela racionalização dos meios materiais e humanos colocando-os onde existe maior densidade populacional, acautelando-se, contudo, a continuação da satisfação das necessidades dos aglomerados populacionais onde estes serviços deixaram de existir.
A solução, a meu ver, para a interioridade passa pela dinamização de actividades normalmente associadas ao interior e ao meio rural como sejam a agricultura e a pecuária e a expansão do investimento a actividades pouco exploradas como é o caso do turismo rural. Não deixar morrer o interior de Portugal é uma luta que deve ser conduzida até ao limite do esforço mas de uma forma correcta!
De entre as prioridades de qualquer governo, independente da sua orientação política, consta sempre o desenvolvimento do interior do país e a sua aproximação aos níveis de evolução do litoral.
As medidas que os governos anunciam como sendo as suas propostas para resolução destes problemas são, no entanto, medidas cuja aplicação prática raramente produz os efeitos desejados, a maioria das vezes porque se tenta reproduzir no interior as condições existentes no litoral sem ter em conta as suas especificidades. Não são mais e melhores vias de comunicação, melhores redes de transportes públicos, beneficios fiscais para empresas que lá se instalem ou a generalização do acesso à internet nas escolas que irão contribuir para melhoria das condições de vida de quem reside no interior, pois tudo isto já existe e o interior de Portugal não progrediu
E também não me choca o encerramento de serviços públicos em áreas como a saúde ou a segurança. Se a população diminui – de forma considerada, por muitos, irreversível - , não se justifica a manutenção desses serviços e deve optar-se pela racionalização dos meios materiais e humanos colocando-os onde existe maior densidade populacional, acautelando-se, contudo, a continuação da satisfação das necessidades dos aglomerados populacionais onde estes serviços deixaram de existir.
A solução, a meu ver, para a interioridade passa pela dinamização de actividades normalmente associadas ao interior e ao meio rural como sejam a agricultura e a pecuária e a expansão do investimento a actividades pouco exploradas como é o caso do turismo rural. Não deixar morrer o interior de Portugal é uma luta que deve ser conduzida até ao limite do esforço mas de uma forma correcta!
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