Sentenças
Ao visitar hoje o site do correio da manhã, chamou-me a atenção uma sondagem que dizia que 58% das 725 pessoas inquiridas se sentem inseguras, sendo na rua onde existe essa maior insegurança.
A notícia não me surpreendeu. Nem podia tê-lo feito.
Considero a segurança uma das áreas mais importantes das políticas nacional e municipal. Só com as bases de eficazes forças de segurança, se podem atingir outros patamares. Senão vejamos. Sem segurança, podem estar ameaçados a educação, os transportes, a cultura e o lazer, o turismo (não obstante um recente e duvidoso estudo do instituto Gallup), entre outros. Sem segurança é a própria liberdade que está em causa.
Assim, vi com espanto a notícia de que o Governo pretendia encerrar, por todo o país, algumas esquadras que tinham poucos efectivos. Apesar de toda a obscuridade sobre este pensamento, parece que, afinal, a ideia era reestruturar as forças de segurança nacionais. Perfeito, bem que a mudança é vital.
Quanto a mim, a reestruturação teria de ser prática, e não apenas teórica, como parece acontecer. Quantos PSPs e GNRs estão na rua, e quantos estão nos escritórios? O lugar dos polícias é na rua, nem que seja a passear. A sua presença afasta possíveis comportamentos ilícitos. Porque é que se hão-de fazer dezenas de operações stop todas as sexta-feira, quando nessa mesma hora estão jovens a ser assaltados no metro? Porque é que se hão-de procurar incessantemente carros para multar, quando no beco por trás desses carros está um Homem a ser esfaqueado depois de voltar do trabalho? A reestruturação teria de ser de mentalidade, de comportamento, de atitude. Tão só. Se assim fosse, perfeito.
Contudo, voltei a ficar alarmado quando ouvi Marcelo Rebelo de Sousa a aplaudir a ideia das superesquadras. As superesquadras são uma ideia de um antigo Governo de centro-direita, o mesmo centro-direita das violentas cargas sobre estudantes, sobre trabalhadores e sobre os utentes da Ponte 25 de Abril. O que está subjacente à ideia destas esquadras é a sua localização, em zonas estratégicas, nomeadamente, nos bairros mais problemáticos. Não parece mau. Mas, para isso, tem de se reduzir o policiamento em outras zonas do país. E se existem dezenas de zonas problemáticas em Portugal, existem centenas de outras zonas que ficam com menos policiamento. E se o crime diminui com a presença dessas superesquadras, os criminosos aparecem noutra zona, a alguns kilómetros. Claro que para isso também existe solução: pegar na superesquadra às costas e mudá-la de sítio.
A notícia não me surpreendeu. Nem podia tê-lo feito.
Considero a segurança uma das áreas mais importantes das políticas nacional e municipal. Só com as bases de eficazes forças de segurança, se podem atingir outros patamares. Senão vejamos. Sem segurança, podem estar ameaçados a educação, os transportes, a cultura e o lazer, o turismo (não obstante um recente e duvidoso estudo do instituto Gallup), entre outros. Sem segurança é a própria liberdade que está em causa.
Assim, vi com espanto a notícia de que o Governo pretendia encerrar, por todo o país, algumas esquadras que tinham poucos efectivos. Apesar de toda a obscuridade sobre este pensamento, parece que, afinal, a ideia era reestruturar as forças de segurança nacionais. Perfeito, bem que a mudança é vital.
Quanto a mim, a reestruturação teria de ser prática, e não apenas teórica, como parece acontecer. Quantos PSPs e GNRs estão na rua, e quantos estão nos escritórios? O lugar dos polícias é na rua, nem que seja a passear. A sua presença afasta possíveis comportamentos ilícitos. Porque é que se hão-de fazer dezenas de operações stop todas as sexta-feira, quando nessa mesma hora estão jovens a ser assaltados no metro? Porque é que se hão-de procurar incessantemente carros para multar, quando no beco por trás desses carros está um Homem a ser esfaqueado depois de voltar do trabalho? A reestruturação teria de ser de mentalidade, de comportamento, de atitude. Tão só. Se assim fosse, perfeito.
Contudo, voltei a ficar alarmado quando ouvi Marcelo Rebelo de Sousa a aplaudir a ideia das superesquadras. As superesquadras são uma ideia de um antigo Governo de centro-direita, o mesmo centro-direita das violentas cargas sobre estudantes, sobre trabalhadores e sobre os utentes da Ponte 25 de Abril. O que está subjacente à ideia destas esquadras é a sua localização, em zonas estratégicas, nomeadamente, nos bairros mais problemáticos. Não parece mau. Mas, para isso, tem de se reduzir o policiamento em outras zonas do país. E se existem dezenas de zonas problemáticas em Portugal, existem centenas de outras zonas que ficam com menos policiamento. E se o crime diminui com a presença dessas superesquadras, os criminosos aparecem noutra zona, a alguns kilómetros. Claro que para isso também existe solução: pegar na superesquadra às costas e mudá-la de sítio.
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