Vagos Pensamentos
Partidos de direita: que futuro?
Perante os últimos acontecimentos políticos em Portugal, urge colocar uma questão: qual o futuro dos partidos de direita?
Em minha opinião, a resposta é simples e evidente: no cuto prazo perderão o que lhes restava de peso político e se não restruturarem a sua estrutura e renovarem os nomes que a compõem arriscam-se a desaparecer. Sim, porque agora não está em causa o facto de, dizem alguns ,o PS de Sócrates ocupar com as reformas que tem feito e da forma que as tem feito, o espectro político da direita. O que releva é o facto de as lutas internas pela liderança ( no caso do PP) e a forma de fazer oposição do PSD descredibilizarem e denegrirem a imagem destes partidos de uma forma tão notória que em 2009, arrisco dizê-lo, nem será necessário a realização de eleições para a reeleição de Sócrates. Senão vejamos. Quem acredita num partido em que um dos seus potenciais lideres volta, neste momento, qual D. Sebastião passando uma borracha pelo seu passado, onde avulta um período ruinoso de pertença a um governo de coligação não menos ruinoso? Quem acredita num partido em que um Conselho Nacional termina à pancada, com insultos e ameaças de interposição de acções judiciais? Quem acredita num partido com uma representação parlamentar que, na sua maioria, conspira contra o actual líder? Quem acredita num partido com expressão autárquica quase inexistente?
E a restante direita: quem acredita num partido que não pode criticar o governo porque se o fosse faria igual? Quem acredita num partido que critica todas medidas do governo sem critério não reconhecendo nada de bom nas mesmas? Quem acredita num partido em que a luta pela liderança é feita num submundo sem definição clara e aberta de nomes? Quem acredita num partido cujo líder, provavelmente não chegará a 2009?
Pois é, meus caos, ninguém acredita....
PS: agradeço os milhares, milhões até, de mails e sms recebidos nestas duas semanas de ausência, mas por motivos de vária ordem não me foi possível escrever a crónica semanal. As minhas humildes desculpas.
Perante os últimos acontecimentos políticos em Portugal, urge colocar uma questão: qual o futuro dos partidos de direita?
Em minha opinião, a resposta é simples e evidente: no cuto prazo perderão o que lhes restava de peso político e se não restruturarem a sua estrutura e renovarem os nomes que a compõem arriscam-se a desaparecer. Sim, porque agora não está em causa o facto de, dizem alguns ,o PS de Sócrates ocupar com as reformas que tem feito e da forma que as tem feito, o espectro político da direita. O que releva é o facto de as lutas internas pela liderança ( no caso do PP) e a forma de fazer oposição do PSD descredibilizarem e denegrirem a imagem destes partidos de uma forma tão notória que em 2009, arrisco dizê-lo, nem será necessário a realização de eleições para a reeleição de Sócrates. Senão vejamos. Quem acredita num partido em que um dos seus potenciais lideres volta, neste momento, qual D. Sebastião passando uma borracha pelo seu passado, onde avulta um período ruinoso de pertença a um governo de coligação não menos ruinoso? Quem acredita num partido em que um Conselho Nacional termina à pancada, com insultos e ameaças de interposição de acções judiciais? Quem acredita num partido com uma representação parlamentar que, na sua maioria, conspira contra o actual líder? Quem acredita num partido com expressão autárquica quase inexistente?
E a restante direita: quem acredita num partido que não pode criticar o governo porque se o fosse faria igual? Quem acredita num partido que critica todas medidas do governo sem critério não reconhecendo nada de bom nas mesmas? Quem acredita num partido em que a luta pela liderança é feita num submundo sem definição clara e aberta de nomes? Quem acredita num partido cujo líder, provavelmente não chegará a 2009?
Pois é, meus caos, ninguém acredita....
PS: agradeço os milhares, milhões até, de mails e sms recebidos nestas duas semanas de ausência, mas por motivos de vária ordem não me foi possível escrever a crónica semanal. As minhas humildes desculpas.
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