segunda-feira, abril 30, 2007

Sentenças




Ultimamente tem-se falado muito de extrema-direita e dos seus partidos.
Decidi, então, dedicar-lhes um "post", indiferente à atenção que lhes possa dar.
Os Nacionalistas dizem-se apenas Nacionalistas, os de extrema-direita dizem-se Nacionalistas e os Fascistas dizem-se Nacionalistas. No fundo, é tudo exactamente a mesma coisa, apesar de quererem mostrar às pessoas que não.
Usam esse nome suave e vanglorioso para ganhar mais apoiantes e têm-no conseguido, tudo com o pretexto que é em nome do País.

A maior bandeira destes partidos será a luta contra a imigração. Será, aliás, a única e aquela que chama mais apoiantes. É algo que consigo perfeitamente compreender, cada um terá as suas motivações. O que é importante dar a conhecer às pessoas é tudo o resto que engloba um apoio (ou voto) nesses partidos.

Portugal é um país com fortes costumes migratórios. Desde sempre que somos emigrantes e recebemos imigrantes. Devíamos orgulhar-nos disso. Teríamos, por certo, vantagens económicas se, aos olhos do mundo, fôssemos um dos povos mais acolhedores do planeta. Além das vantagens económicas, teríamos, com certeza, gosto em sê-lo. Mas há quem não tenha esse agrado, apesar de todos os emigrantes Portugueses espalhados pelo mundo.
Defendemos, então, os que estão em Portugal e esquecemos os que estão por fora? Ou obrigamo-los a regressar?

Expulsamos todos os imigrantes e apostamos numa forte política de natalidade? Isso faz imenso sentido. Além de ser fisica e financeiramente insustentável, ficaríamos sem milhões de pessoas que, diariamente, ajudam a nossa economia a crescer e o país a desenvolver e daqui a 20/30 anos seríamos compensados. Seríamos, porque, até lá, já tínhamos morrido à fome... ou de cansaço sexual.

A nossa Constituição consagra expressamente a proibição de partidos de extrema-direita ou que perfilhem a ideologia fascista. Creio que será uma proibição que não faz sentido. Em primeiro lugar porque essa proibição não impede a existência desses partidos e as suas propagandas político-ideológicas. Em segundo lugar porque, para extinguirmos esses partidos, haverá uma forma bem mais simples e eficaz: a da informação da população daquilo que realmente são esses partidos com nomes bonitos, com placards enormes mas com cérebros bastante reduzidos.

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3 Comments:

à s 1 de maio de 2007 às 13:35, Blogger Ines Melo Sampaio escreveu...

Conheci e tive o desprazer de conversar com um militante de um desses partidos, assumidamente neo-nazi. A ironia da coisa: o Pai dele e... brasileiro, imigrado em Portugal ha 30 anos.Hmmm... Acho q isto nos da uma pequena ideia da pequenez dos seus cerebros!

Beijo*

 
à s 1 de maio de 2007 às 14:29, Blogger Лев Давидович escreveu...

Não sei se a proibição não fará sentido. A meu ver, deveria ser alargada, estendida e inultrapassável.
Da mesma forma que não compactuamos com quem é a nós adverso, a democracia não pode abrir a sua "eterna misericórdia" e aceitar tudo e todos.
Só joga ao jogo quem sabe.

 
à s 1 de maio de 2007 às 17:50, Blogger RICARDO PITA escreveu...

Penso que a extrema direita não é uma ideologia em crescimento.simplesmente tudo o que (mal)fazem é muito mediatizado.
abraço

 

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