Vagos pensamentos
Desigualdades...
Estava eu a assistir ao jogo Liverpol-Chelsea para a Liga dos Campeões quando me recordei de um artigo que tinha lido sobre os salários milionários dos jogadores do Chelsea, onde eram referidos valores astronómicos. Todavia, a regra não é essa, e a maioria das pessoas só ganha o suficiente para comprar os bens considerados essenciais e pouco mais. Nos países subdesenvolvidos, a desigualdade na distribuição de riqueza é ainda mais gritante, pois a maioria das pessoas vive em condições miseráveis quando, em contrapartida, uma minoria vive ostentando luxo. Será esta desigualdade inultrapassável? Será correcto e necessário corrigi-la?Qual o papel dos políticos nesta correcção? Estas são algumas das questões sobre as quais é preciso ponderar.
Se, por um lado, o princípio da igualdade conduz à necessidade de esbater as diferenças existentes, por outro lado a intervenção do Estado nesta matéria pode ser nefasta e conduzir à subsídio-depedência. No entanto, como forma de refutar este argumento pode afirmar-se que é imperativo conceder às pessoas um nível de vida compatível com a dignidade humana.
Por mim, apesar de considerar que cada um deve ser remunerado de acordo com o seu mérito e que mesmo com condições iguais no ponto de partida o rendimento que cada um tira de determinada situação difere de individuo para individuo, penso que deve haver um minímo acessível a todos e que deve ser o Estado a assegura-lo. Também deve ser revista a forma como os países desenvolvidos apoiam os países subdesenvolvidos. Um tema para reflexão do poder político...
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