quinta-feira, julho 19, 2007

Política e Pulítica


- Nem 8 nem 80. Na minha opinião o resultado eleitoral em Lisboa não foi nem uma estrondosa vitória de António Costa, aquela que ele apelou e pretendia, nem foi uma vitória menor, por não conseguir uma maioria absoluta. Foi, nas circunstâncias concretas em questão, uma vitória importante para o Partido Socialista, mas ficando muito aquém daquilo que se esperava de um partido mobilizador como o PS.



- A crise de liderança no PSD não é de hoje. E a falta de uma solução unânime a Marques Mendes faz com que muitos militantes laranjas continuem a preferi-lo como mal menor. Olha-se para os putativos candidatos e respira-se tudo menos alívio e alternativas à altura da história do partido. Mas, curiosamente, relembro que aconteceu um pouco o mesmo no PS, com a saída brusca de Ferro Rodrigues, com um desconhecido José Sócrates a ser lançado apenas por alguns históricos, como Lello, contra um desacreditado João Soares e um resistente Manuel Alegre. Hoje, Sócrates dispensa apresentações e pode ser acusado de tudo menos de não ser um grande líder...



- É com alguma alegria que vejo algumas estruturas concelhias e distritais da JS a apostar no debate do futuro da União Europeia, aproveitando o "pretexto", se é que este era sequer necessário, da Presidência Portuguesa da União. Cabe também à Juventude Socialista Nacional apoiar e incentivar estas iniciativas mas também definir ela própria uma linha de orientação para todos os jovens socialistas que querem ver defendido o modelo social europeu, a integração comunitária e a defesa inabalável dos verdadeiros valores da Europa.

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