O português tem de se ajudar a si próprio
Estava eu a vêr o telejornal quando oiço a bela pérola do senhor Paulo Portas:
"Vamos correr com o socialismo."
Bem a questão que imediatamente me passou pela cabeça foi: será que a culpa para a situação do país é mesmo do socialismo?
É óbvio, ainda por cima sendo eu socialista convicto, que o problema não passará por aí. O problema de Portugal... é o português. Sim, por mais estranho que pareça, na minha mais modesta e sincera opinião, é a explicação mais lógica e acertada de todas. O português queixa-se da sua má sorte: compra qualquer coisa e nem pede factura. O patrão português lamenta-se: mas tem abono e recebe subsídio escolar para os filhos enquanto os filhos dos empregados recebem menos abono e se calhar nem subsídio escolar têm, isto porque um é honesto e declara o que verdadeiramente ganha, o patrão que se queixa declara o salário minimo e abre mais um restaurante pouco tempo depois. O português chora, mas nunca teve tantos luxos, queixa-se da crise,do governo e da falta de trabalho, por exemplo na construcção cívil, mas tem uma empresa, entre-aspas, faz trabalhos de construcção civil mas não passa facturas isto até porque nem colectado é - mais para ele fica - e face a indiferença do cliente, que desde que pague menos... o cliente não percebe é que depois acabará por pagar por isso. O mesmo pensamento se passa quando alguém se dirige a uma feira: Portugal é dos países que mais perde em termos fiscais pois uma grande fatia de dinheiro vai para estes negócios onde nada é declarado e quem fica a perder? O Governo... mas acima de tudo o próprio português! Estes exemplos entre muitos outros que podiam ter sido dados.
Como se pode compreender, o português é hipócrita: lamenta-se mas nada faz para alterar a situação (pedindo facturas por exemplo que obrigariam os empresários a declararem os verdadeiros ganhos), queixa-se da crise mas nem é capaz de cumprir com as suas obrigações fundamentais que em muito contribuiriam para uma melhoria do estado de situação actual, nem é capaz de pensar que por certas e determinadas atitudes, estas chique-espertices é que contriibuem para que o sistema não funcione. Agora contra isto, alguém pode acusar o socialismo de alguma coisa? Culpem os portugueses. Qualquer ideia de Governo tem que ter por base fundamental um elemento: a ajuda da própria população na resolução dos seus problemas. De que serve ter o melhor sistema jamais inventado, se o povo não o cumpre? Venha o PSD,o PP,o BE ou mesmo o PND, ninguém consegue fazer nada sem a ajuda dos próprios portugueses.
A solução? Educar. Fiscalizar mais apertadamente todas estas situações. Mostrar aos portugueses que só têm a ganhar a cumprirem e que fugir às responsabilidades para com toda a sociedade pode trazer benefícios a curto-prazo, mas a longo prazo, até mesmo a médio prazo, todos serão prejudicados. Sem uma alteração de mentalidade, venha quem vier e seja que Governo for, ninguém conseguirá apresentar resultados.
Agora deixo-vos com um pensamente do meu pai:
- Nunca o Governo foi tão criticado porque para além de tirar aos pequenos,vai agora também tirar aos "grandes" e, esses sim, se sentem ameaçados.
"Vamos correr com o socialismo."
Bem a questão que imediatamente me passou pela cabeça foi: será que a culpa para a situação do país é mesmo do socialismo?
É óbvio, ainda por cima sendo eu socialista convicto, que o problema não passará por aí. O problema de Portugal... é o português. Sim, por mais estranho que pareça, na minha mais modesta e sincera opinião, é a explicação mais lógica e acertada de todas. O português queixa-se da sua má sorte: compra qualquer coisa e nem pede factura. O patrão português lamenta-se: mas tem abono e recebe subsídio escolar para os filhos enquanto os filhos dos empregados recebem menos abono e se calhar nem subsídio escolar têm, isto porque um é honesto e declara o que verdadeiramente ganha, o patrão que se queixa declara o salário minimo e abre mais um restaurante pouco tempo depois. O português chora, mas nunca teve tantos luxos, queixa-se da crise,do governo e da falta de trabalho, por exemplo na construcção cívil, mas tem uma empresa, entre-aspas, faz trabalhos de construcção civil mas não passa facturas isto até porque nem colectado é - mais para ele fica - e face a indiferença do cliente, que desde que pague menos... o cliente não percebe é que depois acabará por pagar por isso. O mesmo pensamento se passa quando alguém se dirige a uma feira: Portugal é dos países que mais perde em termos fiscais pois uma grande fatia de dinheiro vai para estes negócios onde nada é declarado e quem fica a perder? O Governo... mas acima de tudo o próprio português! Estes exemplos entre muitos outros que podiam ter sido dados.
Como se pode compreender, o português é hipócrita: lamenta-se mas nada faz para alterar a situação (pedindo facturas por exemplo que obrigariam os empresários a declararem os verdadeiros ganhos), queixa-se da crise mas nem é capaz de cumprir com as suas obrigações fundamentais que em muito contribuiriam para uma melhoria do estado de situação actual, nem é capaz de pensar que por certas e determinadas atitudes, estas chique-espertices é que contriibuem para que o sistema não funcione. Agora contra isto, alguém pode acusar o socialismo de alguma coisa? Culpem os portugueses. Qualquer ideia de Governo tem que ter por base fundamental um elemento: a ajuda da própria população na resolução dos seus problemas. De que serve ter o melhor sistema jamais inventado, se o povo não o cumpre? Venha o PSD,o PP,o BE ou mesmo o PND, ninguém consegue fazer nada sem a ajuda dos próprios portugueses.
A solução? Educar. Fiscalizar mais apertadamente todas estas situações. Mostrar aos portugueses que só têm a ganhar a cumprirem e que fugir às responsabilidades para com toda a sociedade pode trazer benefícios a curto-prazo, mas a longo prazo, até mesmo a médio prazo, todos serão prejudicados. Sem uma alteração de mentalidade, venha quem vier e seja que Governo for, ninguém conseguirá apresentar resultados.
Agora deixo-vos com um pensamente do meu pai:
- Nunca o Governo foi tão criticado porque para além de tirar aos pequenos,vai agora também tirar aos "grandes" e, esses sim, se sentem ameaçados.
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