sexta-feira, julho 21, 2006

Uma semana depois - a JS depois de 16 de Julho

Uma semana após o início do XV Congresso Nacional da JS e com a frieza que só a passagem do "momento quente" permite, cabe-me dizer que foi um bom Congresso. Sobretudo para a JS. Porque ganhou o melhor candidato, porque ganhou a melhor lista, porque mostrámos, todos, a nossa força, unidos naquilo em que acreditamos.


No entanto espero mais do Secretariado nos próximos dois anos. Porque, sabendo de tudo o que foi feito e foi muito e recompensador, acho... ou melhor tenho a certeza, que a JS tem de ambicionar a mais. Existem áreas onde de Secretários Nacionais "da tutela" não foram conhecidas palavras, actividades, iniciativas, respostas. A Comissão Nacional tem de exteriorizar conclusões sob pena de apenas os seus elementos terem conhecimento das suas discussões e deliberações. O CNJ tem de agarrar de vez (e penso que o seu recém-eleito presidente o conseguirá) a credibilidade que nunca teve.


Por outro lado há concelhias estagnadas. De cada federação poucas têm orgãos eleitos. Das que os têm poucas trabalham devidamente. Cabe inverter a situação também aí! Acabar com a lógica que impera segundo a qual o trabalho da Federação preenche o trabalho das concelhias afasta os jovens cada vez mais. E sem uma estrutura local forte a JS nunca aspirará a mais do que ser um conjunto de meia dúzia de jovens de Lisboa ou do Porto que fazem política.


Ambição, trabalho e iniciativa. Espero tudo isso e muito mais de ti, Pedro Nuno. Agora mãos à obra!

1 Comments:

à s 27 de julho de 2006 às 21:38, Blogger Zeferino Ferreira escreveu...

porque será que não acredito naquilo que escreves, poderá parecer estranho, mas perdoem-me a franqueza, pois quase nada foi feito, eleições são meras desculpas para um défice de capacidade do secretariado nacional. Vai continuar se me permitem a "palhaçada" do plano de emancipação Jovem, que não sair de onde está. Os jovens preocupam-se com outras coisas que pouco ou nada foram abordadas nestes dois ultimos anos. Mas soluções eram precisas, ideias surgiram, mas como tudo houve falhas e deu no que deu. Daqui a dois anos cá estaremos, mas espero que dessa vez sem Pedro Nuno Santos

 

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