quarta-feira, junho 27, 2007

Cadetísmos


Estratégias


Numa deriva depressiva, deu-me para ver o debate na A.R.
A "malha" foi comum: tudo e todos a atacarem a "eventual" falta de referendo, para a ratificação do "eventual" tratado institucional.
Depois o "Primeiro" Holandês diz que não vai haver referendo nenhum nos paises baixos.
Críticas a choverem...
Sócrates terá dito a coisa mais acertada deste debate mesquinho: o problema está em "construir" o tratado, negociá-lo, concretizá-lo. Tudo serão obstáculos, dificuldades, cedências e batalhas perdidas, para que se chegue ao maior consenso possível.
É inegável a influência do Direito Comunitário na vida política nacional. A dependência de Bruxelas é grande. A altura histórica pede que se avance, consolidadamente, para um novo tratado, capaz de ultrapassar os obstáculos institucionais, trazidos pelos alargamentos, trazidos pelo tempo...
Aqui, discute-se o referendo.
Não quero ser autista, nem nada semelhante, porque compreendo algum protesto: ouvir os populares, quem vota, quem decide, é superior. Acontecimentos destes fazem lembrar um caso curioso, como a Croácia: tudo quer que o país entre para a U.E menos...os croatas. Aparenta algum expansionismo, alguma vontade imperial estranha.
O que quero mostrar, por ora, é que me preocupa o desenlace e conclusão do tratado. Exige-se algo capaz de remediar as lacunas deixadas pelos tratados de Nice e Amsterdão.
Discutamos o que vem primeiro, em primeiro lugar.

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