Cadetísmos
A Primeira Semana
Há qualquer coisa de diferente no início deste ano, na Faculdade. No fundo, é um reflexo da vida além ciência do Direito. Senão vejamos:
- Acontecer, como aconteceu, perder uma cadeira, agora, é penalizador: a avaliação contínua, citando esse verbo Brasileiro, escafedeu-se
- Perderam-se horas no horário
- Misturam-se, no mesmo ano, cadeiras "assassinas" (TGDC e IED: como ter a primeira, sem a segunda?; TGDC e Obrigações: como ter a segunda sem a primeira?)
- As incertezas quanto ao futuro profissional dos alunos do plano curricular são muitas
Isto é só um apanhado.
A verdade é que se vivem tempos de mudança, tempos em que o velho dá lugar ao novo e a modernização se pretende alcançar, sendo objectivo primordial chegar a um nível superior no ensino universitário.
O troco de quê?
Na minha muy modesta opinião, tentou-se uma modernização que custava caro. Como só podem pagar a mudança duas entidades (estado ou particulares), decidiu-se pelo mal menor: pagam as duas, mas nenhuma, verdadeiramente. As propinas aumentam, algum investimento e dotações chegam, mas nada belisca o cancro eterno: a escassez de verbas.
Saem regimes jurídicos para tudo, tomam-se todas as medidas. Fala-se em futuro.
Mas fazem-se contas e tiram-se conclusões: as intenções são as melhores. O espírito é o recomendável. Dá gosto ver os académicos anquilosados incomodados com a mudança.
Mas não é possível esquecer que se está a interferir na vida de milhares. Não se deve olvidar que as repercussões, se isto não corre bem, são muito nefastas e podem fazer acontecer algo horrendo: estarmos, no futuro, em piores condições económicas que os nossos pais, ou seja, um zero de evolução a nível de qualidade de vida.
Porque a educação é a base de toda uma sociedade, mexer com ela é mais complicado que uma operação ao cérebro: terá de ser bem feito e só por quem sabe.
- Acontecer, como aconteceu, perder uma cadeira, agora, é penalizador: a avaliação contínua, citando esse verbo Brasileiro, escafedeu-se
- Perderam-se horas no horário
- Misturam-se, no mesmo ano, cadeiras "assassinas" (TGDC e IED: como ter a primeira, sem a segunda?; TGDC e Obrigações: como ter a segunda sem a primeira?)
- As incertezas quanto ao futuro profissional dos alunos do plano curricular são muitas
Isto é só um apanhado.
A verdade é que se vivem tempos de mudança, tempos em que o velho dá lugar ao novo e a modernização se pretende alcançar, sendo objectivo primordial chegar a um nível superior no ensino universitário.
O troco de quê?
Na minha muy modesta opinião, tentou-se uma modernização que custava caro. Como só podem pagar a mudança duas entidades (estado ou particulares), decidiu-se pelo mal menor: pagam as duas, mas nenhuma, verdadeiramente. As propinas aumentam, algum investimento e dotações chegam, mas nada belisca o cancro eterno: a escassez de verbas.
Saem regimes jurídicos para tudo, tomam-se todas as medidas. Fala-se em futuro.
Mas fazem-se contas e tiram-se conclusões: as intenções são as melhores. O espírito é o recomendável. Dá gosto ver os académicos anquilosados incomodados com a mudança.
Mas não é possível esquecer que se está a interferir na vida de milhares. Não se deve olvidar que as repercussões, se isto não corre bem, são muito nefastas e podem fazer acontecer algo horrendo: estarmos, no futuro, em piores condições económicas que os nossos pais, ou seja, um zero de evolução a nível de qualidade de vida.
Porque a educação é a base de toda uma sociedade, mexer com ela é mais complicado que uma operação ao cérebro: terá de ser bem feito e só por quem sabe.
Etiquetas: Cadetísmos
4 Comments:
como dizia um cartaz na fdl: ponham-se de quatro
pena não poder assinar
Sim, realmente a tertulia sabe muito bem fazer cartazes; pena ser só isso mesmo
e as praxes
Incrível as propinas este ano terem aumentado e haver menos aulas!! Para além de ainda não saberem informar sobre muita coisa. Estatuto trabalhador-estudante parece que acabou, ainda andamos (alguns) em orais e exames e já começaram algumas aulas.Para além de isto ser tudo uma tanga, porque dividir cadeiras em duas só para dizer que há semestres, acabar com 4 anos mas não servir para nada, porque tem de se fazer o 1º ano de mestrado, uma tentativa facilitista de introduzir bolonha na faculdade. Pena que os doutos daquela faculdade não tenham a inteligência e capacidade para fazer melhor.
As coisas realmente importantes como exames anónimos, grelha de correcção, qualidade de ensino continuam a ser uma miragem.
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