quinta-feira, novembro 29, 2007

Tertúlia Virtual



Ao longo desta tertúlia, na qual deposito muita confiança de sucesso, tentarei retratar as mudanças que esta Europa, de constante evolução, nos oferece.

Antes de mais, cabe dizer que a temática da Europa é de extrema importância para a actualidade politica, social, cultural e económica da vida dos jovens europeus de hoje.
Será importante fazer aqui uma comparação entre como nós jovens portugueses vemos estas transformações diárias e a medida em que essas transformações nos afectam no dia-a-dia, e como essas mesmas mudanças mudam a vida dos jovens de outros países Europeus.

Um exemplo bem actual, é por exemplo as mudanças implementadas por Bolonha, que como se sabe, um dos objectivos fulcrais é o facto de colocar ao dispor dos jovens estudantes Universitários a possibilidade de fazerem Erasmus para um maior número de países europeus e em qualquer ano do curso. Igualmente acaba por se criar uma certa equivalência entre os mesmos cursos por toda a Europa.
Esta importante alteração, que em nada tem sido pacífica em Portugal, tem no seu âmago uma possibilidade fantástica para os jovens europeus conhecerem outros países na Europa e novas culturas.

Este é apenas um dos muitos contributos que a velha Europa oferece agora aos seus jovens cidadãos, cabendo-nos aqui elucidar os jovens sobre os pontos positivos e negativos dessas mudanças, na perspectiva não apenas de jovens portugueses, mas fundamentalmente de jovens europeus.

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2 Comments:

à s 30 de novembro de 2007 às 18:35, Blogger PedroSilveira escreveu...

Podemos discordar de quase tudo em relação a Bolonha menos quanto ao facto de ser na sua génese e essência um dos meios de concretização de uma União Europeia aberta a todos, baseada na liberdade de circulação mas também no intercâmbio de conhecimentos e de culturas, da promoção da educação superior enquanto valor transnacional.

As questões que se impõem, no entanto, são:
- Seria a educãção uma área possível de harmonizar ao nível europeu?
- Terá um Governo de um determinado país a legitimidade politica para o vincular a um modelo e paradigma completamente novos de educação?
- Onde pára a autonomia constitucional (76º 2 CRP) das Universidades portuguesas no meio deste processo?

 
à s 10 de dezembro de 2007 às 15:34, Blogger Hugo Araújo escreveu...

As questões referidas pelo camarada Pedro, são de todo pertinentes contudo, a acrescentar a isso, um factor de extrema relevância, a adaptação (isto falando apenas a nível nacional) dos programas das Universidades. Tomemos, a titulo meramente exemplificativo, o que se passa actualmente na FDUL: uma faculdade mergulhada na confusão, tudo isto, derivado à transição do curso para Bolonha, dizendo que a culpa lhes é alheia, culpando mesmo o Estado! Ora, a transição para Bolonha por parte das faculdades deveria ter sido realizada antecipadamente, o que desde logo se vê que na FDL isso não aconteceu, acarretando com todas estas confusões, os estudantes!

O processo de Bolonha, sem dúvida que traz muitos beneficios, não só aos jovens, mas a todos os estudantes do Ensino Superior Europeu, contudo, penso que a nível nacional as Faculdades, não se anteciparam na preparação da transição, deixando tudo para cima de tempo, bem à moda portuguesa!

 

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