domingo, novembro 25, 2007

Tertúlia Virtual


Antes de iniciar a apresentação e a “inauguração” deste tema cabe-me fazer um agradecimento. Ao colega Pedro Silveira, o convite endereçado para participar nesta recém criada tertúlia do Núcleo de Estudantes Socialistas desta mui nobre Faculdade de Direito.
Como militante e sub-coordenador de uma estrutura da JS, foi com enorme apreço que aceitei fazer também parte do NES, nomeadamente no princípio do meu primeiro ano nesta Faculdade.
Como “inauguração” do tema «Europa e os Jovens», numa perspectiva politica, isto é, de inquietude intelectual e não só estritamente jurídica, propugno fazer uma abordagem geral do que falarei, enquanto mero participante desta tertúlia.
A União Europeia não podia, presentemente, estar mais na ordem do dia! Com o Tratado europeu de Lisboa, a assinar em Dezembro do corrente ano, a que se segue um eventual referendo sobre este texto em Portugal e nos restantes países europeus, a Europa depara-se com um futuro imediato que começa hoje, convocando todos os jovens às responsabilidades daí decorrentes.
Contudo, apraz-me lançar duas questões que, a meu ver, são imprescindíveis e às quais tentarei responder ao longo da minha participação:
1) A União Europeia carece de suplantar as apreensões que suscita, mas como falar delas aos jovens europeus?
2) Como dar conta, aos jovens europeus das profundas transformações que têm lugar num projecto vivo, embora complexo, se bem que de aparência tecnocrata, envolvendo-os nesta construção de “pequenos passos” mas de grandes aspirações?
A Universidade é por excelência um espaço privilegiado para o desenvolvimento do diálogo “europeu” e a jusante para o aprofundamento dos nossos conhecimentos. Com o fito na criação de bases para este aprofundamento recorrerei a alguma literatura específica acerca do tema Europa. A este propósito, a meu ver a literatura destes temas deveria merecer mais atenção por parte dos jovens portugueses. Como sugestão, e tendo sido a minha primeira leitura acerca deste tema, aconselho sob a direcção do Professor Mário Dehove, Professor de Economia da Universidade de Paris XIII a obra “O novo Estado da Europa”, da editora Campo da Comunicação, que de forma objectiva apresenta os principais problemas com que se debate a União Europeia expondo também algumas soluções possíveis para resolução desses mesmos problemas.
Resta-me, por fim, dar uma palavra de consideração a todos aqueles que aceitam este desafio e que participam comigo na tertúlia acerca da Europa e dos Jovens. A todos bem-haja…

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2 Comments:

à s 25 de novembro de 2007 às 17:41, Blogger PedroSilveira escreveu...

Efectivamente a Europa é hoje (ou deve ser) um dos temas centrais do debate politico em Portugal. O enquadramento do nosso país na União Europeia influencia não apenas o contexto macroeconómico mas também o da nossa economia familiar! Perceber esse enquadramento e contribuir para o aperfeiçoar deve ser, cada vez mais, uma prioridade dos cidadãos nacionais de cada Estado-Membro, em especial dos jovens.

À nossa geração é dada uma oportunidade única de conhecer e crescer a entender aprofundadamente o funcionamento da União Europeia e o facto de cada vez mais vivermos num mundo globalizado e onde a competitividade (não apenas económica) é um meio (e não um fim) para se chegar ao bem estar social, ao máximo emprego, a politicas sociais e de igualdade modernas, a um desenvolvimento sustentado.

Com essa possibilidade única de conhecer bem a União, os seus mecanismos, os seus órgãos, a sua história, os seus princípios fundadores e fundamentais, temos o dever cívico de debater a União Europeia. Defender, enquanto jovens socialistas, o Estado social europeu, os princípios fundamentais da cooperação entre Estados, da igualdade de oportunidades, da liberdade e justiça, da coesão económica e social, parece-me neste contexto absolutamente fundamental. É na Europa que hoje se jogam as "grandes cartas" que influenciam (ou obrigam mesmo) as legislações dos Estados membros, o que significa que essa defesa não é uma defesa interna/nacional mas uma defesa global!

Concordo com o Hugo quando afirma a Universidade como um dos grandes espaços onde se deve discutir mais União Europeia. E nessa perspectiva nós, enquanto NES, temos um papel e uma responsabilidade acrescida.

 
à s 28 de novembro de 2007 às 19:47, Anonymous Anónimo escreveu...

Frisando as últimas palavras, do camarada e amigo Pedro Silveira, de facto nós, enquanto membros activos de uma organização partidária, estamos de facto numa posição de avanço para com outros jovens, a quem o assunto pouco lhes interessa ou pouca informação lhes chegam.
Tanto num caso como noutro, acho que realmente poderemos fazer a diferença e contribuir de forma eficaz ao repto lançado pelo camarada recém-chegado, Hugo Araújo, a quem eu aproveito para o saudar, na medida em que é de estrema importância que os jovens portugueses conheçam a realidade europeia que os envolve no dia-a-dia, e para isso é preciso haver debate e partilha de informação, tal como fez o nosso camarada, que procurou essa informação sob forma literária, seria óptimo desenvolver nos jovens essa busca de informação pelo tema Europa e assim este nosso pequeno contributo poderá servir de aliciante para futuros interessados no tema, que de facto interessa a todos.

Um abraço.

 

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