segunda-feira, dezembro 03, 2007

Tertúlia Virtual


A UE: janela de oportunidades


Acima de tudo a UE é hoje uma janela de oportunidades para os jovens de todos os Estados-Membros. Não apenas pela possibilidade e facilidade de estudar ou trabalhar noutro país da União mas principalmente pela possibilidade de alcançar outros níveis nos negócios trabalhando no seu próprio país. A globalização não deve ser encarada como um papão: para a inovação, para as boas ideias, para a diferenciação pela qualidade, para os audazes e para os engenhosos existirá sempre lugar em qualquer mercado por muito abrangente que seja. Incutir nos portugueses, em especial nos jovens portugueses, essa mentalidade de aposta, de expansão, de inovação, de investimento, de qualificação, deve ser no meu entender uma das prioridades de qualquer Governo nos próximos 10 anos. O que não podemos esquecer é que tudo isso deve existir sem prejuízo de um cada vez mais exigente Estado Social Europeu, onde medidas de incentivo à igualdade de oportunidades tenham um lugar-chave. Não devemos nem podemos esquecer os princípios fundadores e fundamentais da União Europeia. Pelo contrário, apoiado neles, devemos tentar construir um ainda mais perfeito modelo de sociedade europeia onde se premeiem naturalmente os melhores mas onde não se ostracizem aqueles que se encontram no "ciclo vicioso das dificuldades". Uma sociedade nunca será unitária, existirão sempre mais ricos e mais pobres. Fazer com que essa diferença seja mínima tem de ser o nosso propósito.

Pedro Silveira

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1 Comments:

à s 10 de dezembro de 2007 às 15:44, Blogger Hugo Araújo escreveu...

È um facto, que apesar de todos os esforços para uma Europa igualitária, esta será sempre desigualitária, existindo sempre paises ricos e paises pobres. Também é certo que a existência de vários programas comunitários são levados a cabo como que uma minimização dos efeitos de desigualdade entre esses mesmos paises. O facto é que ao invés do objectivo de ajudar, cria ainda mais desigualdade,pois os paises que estão a ser ajudados por esses fundos, não os aplicam nas áreas essenciais, como sejam educação, saúde, mercado de trabalho, aumentando desta forma o fosso de desigualdade entre paises ricos e pobres. Ter-se-á que criar mecanismos eficazes (não de todo eficazes, pois isso é impensável)que fiscalize de forma correcta esses investimentos,por se talnao acontecer a desigualdade continuará a acentuar-se.

 

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