Vagos Pensamentos
De novo na “berlinda”…
O debate em torno da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo entrou na agenda política portuguesa após a aprovação de uma lei em Espanha que permite tal facto.
Em Portugal, depois do referendo de 11 de Fevereiro, a matéria volta a constar do debate político nacional querendo a JS agendar a discussão do tema na Assembleia da Republica. O PS mostrou-se renitente em relação a tal facto e o secretariado nacional da JS prevê relançar o debate sobre a elaboração de legislação nesta área em 2008.
Penso que a discussão sobre uma matéria tão importante – porque interfere com direitos fundamentais – deve ser realizada o mais brevemente possível, uma vez que pelo facto de não existir reconhecimento estatal de muitas uniões entre homossexuais estes perdem direitos nos mais diversos níveis, do civil ao fiscal.
Preocupa-me, de igual modo, o facto de nesta nova tentativa de agendamento do tema, não se incluir a adopção por casais homossexuais com a qual concordo, pois primeiro estranha-se depois entranha-se.
Embora reconheça que a sociedade portuguesa é uma sociedade conservadora e o papel bloqueador que a Igreja poderá ter nesta matéria, como demonstra uma recente estudo realizado nos Estados – Membros da UE, é preciso existir em Portugal uma força mobilizadora que consiga a alteração do actual estado de coisas. Essa força é a JS!!!!!
O debate em torno da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo entrou na agenda política portuguesa após a aprovação de uma lei em Espanha que permite tal facto.
Em Portugal, depois do referendo de 11 de Fevereiro, a matéria volta a constar do debate político nacional querendo a JS agendar a discussão do tema na Assembleia da Republica. O PS mostrou-se renitente em relação a tal facto e o secretariado nacional da JS prevê relançar o debate sobre a elaboração de legislação nesta área em 2008.
Penso que a discussão sobre uma matéria tão importante – porque interfere com direitos fundamentais – deve ser realizada o mais brevemente possível, uma vez que pelo facto de não existir reconhecimento estatal de muitas uniões entre homossexuais estes perdem direitos nos mais diversos níveis, do civil ao fiscal.
Preocupa-me, de igual modo, o facto de nesta nova tentativa de agendamento do tema, não se incluir a adopção por casais homossexuais com a qual concordo, pois primeiro estranha-se depois entranha-se.
Embora reconheça que a sociedade portuguesa é uma sociedade conservadora e o papel bloqueador que a Igreja poderá ter nesta matéria, como demonstra uma recente estudo realizado nos Estados – Membros da UE, é preciso existir em Portugal uma força mobilizadora que consiga a alteração do actual estado de coisas. Essa força é a JS!!!!!
Etiquetas: Vagos pensamentos
3 Comments:
Camarada,
Subscrevo inteiramente o teu texto, excepto no q toca a adopcao... Acho q este n e um campo em se possa fazer "experiencias" a ver se se "entranha"! Acho q seria preciso amadurecer ainda o tema na sociedade portuguesa, porque n me parece de td liquido q seja aconselhavel avancar c essa solucao. Portanto, ate prova em contrario, dever-se-ia agir de acordo c um principio de precaucao. E q o casamento entre homossexuais n afecta terceiros m a adopcao tem de ter em conta o soberano interesse da crianca...
camarada,
compreendo que algumas pessoas ponham reservas à adopção por casais homossexuais.todavia, tal como alguns põem reservas ao casamento de homossexuais, por puro conservadorismo, também na adopção é possível- como disseste por estar em causa o superior interesse da criança- que o facto de estar institucionalizado que se tem que ter um pai e uma mãe provoque receio de uma mudança tão brusca.mas penso,ao contrário do que muitos afirmam , a adopção por por casais homossexuais não traria desvantajens para as crianças, após a vulgarização de tal facto. reconheço contudo que seria talvez um passo demasiado progressista para a actual sociedade portuguesa...
Um passo de cada vez. Primeiro a legalização do casamento homossexual. Só depois, e bastante depois, poderemos pensar na possível adopção pelos mesmos. É a minha opinião.
Saudações esquerdistas.
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