sábado, dezembro 08, 2007

Dura Lex, Sed Lex


Com vários assuntos para falar, preferi começar por uma sondagem da SIC sobre a confiança dos portugueses nos políticos e nas várias estruturas políticas ou públicas. Um sintoma comum: a pouca confiança, sendo que o que mais me choca, é a pouquíssima confiança demonstrada na Assembleia da República, um dos mais importantes órgãos de decisão política. Um problema que, não sendo actual, parece perdurar no tempo sem que os políticos consigam alterar esta má imagem da AR e parece efectivamente que pouco fazem para isso. A esperança ficará nas mãos dos jovens políticos e dos futuros políticos, que possam modificar esta situação e melhorar a credibilidade política, a bem da democracia.
Cimeira UE-África. O ponto mais positivo parece-me a vontade de virar a página, esquecer velhos problemas e avançar para o desenvolvimento. O mais importante nesta cimeira é a Europa «em vez de dar o peixe,ensinar a pescar». Não basta dar dinheiro para solucionar os problemas, é preciso ajudar e instruir para que África se torne autónoma, resolva os seus problemas e se torne numa certeza, em vez de uma potência. Para bem do povo africano, para bem da Europa e para bem do mundo, o desenvolvimento de África é essencial. Importante, essencial mesmo, não centrar as atenções nas questões económicas e esquecer as questões sociais. Situações como Darfur ou a grande epidemia da SIDA, exigem da Europa como do mundo, uma rápida intervenção.
Nas eleições para a AAUL, ganhou um colega da Faculdade de Direito de Lisboa: Paulo Pinheiro. Uma vitória merecida, parecia o melhor candidato. Os meus mais sinceros parabéns. Agora não se pode dormir à sombra da bananeira, muito trabalho está por fazer. O principal: alterar o autêntico desinteresse que a Universidade demonstrou pela AAUL, notado na pouca participação na votação. Um trabalho que não se mostra nada fácil, que irá exigir bastante trabalho. Esperamos que o nosso colega consiga demonstrar a importância que a AAUL pode constituir para todos os alunos e que no final seja reconhecido como um excelente mandato.

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2 Comments:

à s 11 de dezembro de 2007 às 11:29, Anonymous Anónimo escreveu...

votaram 6 ou 7 % dos alunos da UL. Grande Academia que temos.

 
à s 12 de dezembro de 2007 às 03:02, Blogger Fábio Gomes Raposo escreveu...

Luís, deixa-me apenas fazer um reparo ao que escreveste.

Não acredito que os líderes das potências africanas precisem de ser instruídos.
Para que África atinja a "certeza" internacional, que tu tão bem referiste, é necessário partir para uma mudança de mentalidades que actue de fora para dentro.

Certamente que temos (Portugal e principalmente a UE) de ajudar e contribuir para esse objectivo.

Todavia, é na política internacional extra-áfrica que deve ser mostrada a importância do desenvolvimento dos países desse continente. Custe a quem custar.

 

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