Cadetísmos
Vá Lá Ver
Diz que hoje foi dia de Greve.
A minha rotina aconteceu até chegar a Lisboa. Lá, constatei, assim que desço as escadas da estação de entrecampos, que o Metro estava "fora de serviço". Tinham dito que não, mas parece que, afinal, sim.
Vamos a pé.
Chego à FDL. Haja vivalma. Não haja vivalma nenhuma, porque, para além das senhoras do Bar, estava eu e um colega que seguiu viagem comigo.
Não fazem torradas,
"A Faculdade ainda Fecha", dizem as senhoras,
Os serviços administrativos estão fechados,
A Biblioteca idem,
Mas afinal???
Até que o dia acaba. Chegando a casa, pergunto logo: então essa greve, ein? A resposta nem tinha palavras, apenas um abanar de cabeça: a adesão foi insignificante. O Governo fala em 13%. Os sindicatos dizem que foi "boa".
Verdade é que não foi coisa nenhuma. Houve sindicalistas, barulho, movimento, mas pouco mais.
Tenho de confessar que adoro a expectativa que uma greve geral levanta. Todo o aparato humano, todo o material marxista espalhado na rua...
Há algo de marxista em mim, tenho quase a certeza.
Mas, factos são factos. O Eng. Sócrates tem uma forte percentagem de preferência, isto se as eleições fossem hoje realizadas. O Governo está bem visto.
Naturalmente, a greve dançou a musica que lhe deram.
Faz greve quem está descontente. Se há muita gente contente, poucos fazem greve.
É a história do dia.
A minha rotina aconteceu até chegar a Lisboa. Lá, constatei, assim que desço as escadas da estação de entrecampos, que o Metro estava "fora de serviço". Tinham dito que não, mas parece que, afinal, sim.
Vamos a pé.
Chego à FDL. Haja vivalma. Não haja vivalma nenhuma, porque, para além das senhoras do Bar, estava eu e um colega que seguiu viagem comigo.
Não fazem torradas,
"A Faculdade ainda Fecha", dizem as senhoras,
Os serviços administrativos estão fechados,
A Biblioteca idem,
Mas afinal???
Até que o dia acaba. Chegando a casa, pergunto logo: então essa greve, ein? A resposta nem tinha palavras, apenas um abanar de cabeça: a adesão foi insignificante. O Governo fala em 13%. Os sindicatos dizem que foi "boa".
Verdade é que não foi coisa nenhuma. Houve sindicalistas, barulho, movimento, mas pouco mais.
Tenho de confessar que adoro a expectativa que uma greve geral levanta. Todo o aparato humano, todo o material marxista espalhado na rua...
Há algo de marxista em mim, tenho quase a certeza.
Mas, factos são factos. O Eng. Sócrates tem uma forte percentagem de preferência, isto se as eleições fossem hoje realizadas. O Governo está bem visto.
Naturalmente, a greve dançou a musica que lhe deram.
Faz greve quem está descontente. Se há muita gente contente, poucos fazem greve.
É a história do dia.
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2 Comments:
A greve perdeu, hoje em dia, todo o seu significado.
Fazem-se 2 ou 3 greves gerais por ano, se calhar menos do que as tolerâncias de ponto dadas no mesmo período de tempo.
São raros os trabalhadores que, actualmente, descontam para os sindicatos. E isso faz com que percam muita força: Os trabalhadores que quiserem fazer greve têm que pagá-la do seu bolso.
Além disso, os motivos são sempre os mesmos, são motivos gerais, imprecisos. Faz-se greve porque se está descontente ou porque se quer 20 coisas, não existe UMA reivindicação. Perdem força também assim.
As greves deveriam servir para reivindicar um ou dois direitos de cada vez. E todos os trabalhadores deveriam fazer greve. E enquanto não tivessem as suas pretensões, não voltavam a trabalhar.
É que hoje, dia 31, já não há greve...E os que ontem se manifestavam hoje já estão a trabalhar.
Sou um grande apologista da greve. Mas a este tipo de eventos organizados com outro tipo de interesses políticos chamo-lhes tudo menos greve.
Não há adesão porque os sindicados se perderam, essa é a verdade.
além disso, os portugueses são demasiado brandos. levam-lhes tudo e ainda agradecem.
os brasileiros dizem que nós nos queixamos de tudo e queixamos sempre. neste caso, quando aparece um motivo realmente bom para grve geral, o português sai-se com aquela do "ah, podia ser pior..."
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